Assim ó, tem um negócio que se chama espaço íntimo. Como se houvesse uma linha imaginária ao redor das pessoas, algo como um metro de diâmetro. Por isso que a gente se sente tão incomodado dentro de um elevador cheio, as pessoas invadem seu espaço íntimo.
Estava eu bela e de cabelinho novo (cortei na sexta) na fila do banco (atividade maravilhosa para se fazer numa segunda de manhã).Eu era a última da fila, aí chegou um moço. Vi pelo reflexo do vidro dos caixas. Ele passou por trás de mim, voltou e se encaixou atrás.
Dei um passinho pra frente, e ele outro. Mais um passinho meu, e ele acompanhou. Olhei pra trás, não tava acreditando. Quando virei a cabeça pra frente ele falou, ou melhor grunhiu: algum problema?
Medo. Dei mais um passinho, quase atropelei a menina que tava na frente, e o cara foi juntoooooo.
Quando chegou a minha vez ele tava tão perto que parecia até que era meu acompanhante.
Paguei a conta e me mandei.
Medo, muito medo das pessoas.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Encoxadinha matinal na fila do banco
Marcadores:
eu e mim mesma,
geléia geral,
histórias que me aconteceram