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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

É preciso amar as pessoas

Uma das coisas mais chocantes que descobri quando casei (não, não tem nada a ver com lua-de-mel, rs) é o modo como a nossa criação nos influencia e até por vezes dificulta a convivência com os outros. Coisas que pra mim eram absolutamente normais, naturais, pro meu marido eram motivo de surpresa e até desaprovação. A recíproca é verdadeira.

Lá em casa por exemplo não temos o costume de dar presentes em aniversários e datas tais, é tranquilo, ninguém acha ruim, feio ou falta de atenção. Se aparecer presente é bônus, rs. Na casa dele é meio que obrigação, tradição, motivo de espera e ansiedade, e isso pra mim é engraçado. Não tem certo nem errado, é apenas o modo como fomos criados.

Até que ponto o ambiente, a criação, a escola, os amigos, os pais nos influenciam? Claro que temos a nossa própria personalidade, tanto que vemos pais maravilhosos com filhos "tortos" e pais "tortos" com filhos fantásticos. Se a criação foi bacana, amorosa, com bons exemplos, e o filho não se torna lá essas coisas, pra mim não é problema dos pais, pois é como minha vó falava quando um filho ou neto fazia coisa errada: ensinar eu ensinei, mas ele não assimilou. Hahahha.

Mas tem muito pai torto por aí. Somos ensinados que pai e mãe tem sempre razão. Tem mesmo? Lógico que no básico da moral e dos bons costumes os conselhos clássicos tem seu valor e estão corretos (ei, leva o casaco que vai esfriar!), mas é preciso saber usar a sua própria cabeça.

É como eu já disse por aqui, pra ser pai e minha mãe tinha que passar por um exame.
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