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quinta-feira, 4 de março de 2010

Blá

Falar mal é um dos esportes mais praticados no mundo, seja num encontro com os amigos, na hora do almoço com os colegas de trabalho ou até, quem diria, numa singela reunião de família. E é um esporte contagiante, basta um começar pra outro emendar uma história pior. Dependendo de pra onde essa conversa vai chega a ser terapeutico, você desabafa e não deixa a gastrite virar úlcera, mas tem gente que exagera. Uma coisa é contar uma história que a (palhaça bovina) da sua chefe fez, a bobagem que fulano disse, os absurdos que a sogra (não a minha, hein?) falou. Outra bem diferente é contar essas delicadezas da vida e desejar o mal para essa pessoa: a fulana é uma ridícula, me deu trabalho extra pro fim de semana, espero que ela morra e nada dê certo pra ela. Opa, opa, opa, calma lá amigo exaltado, pra que perder tempo desejando coisas ruins para os outros? Pra que gastar energia, neurônio e sentimento com isso?
Quem nunca saiu pra conversar, passar o tempo, o assunto enredou por esse caminho e acabou estragando o clima festivo, tranformando a tertúlia agradável num consultório de desabafo odioso? Faça o teste, no próximo happy hour com seus fulanos, se abstenha de falar mal dos outros. Sabe o você vai descobrir? Que é capaz de ficar mudo o tempo todo.
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